sábado, julho 09, 2016

Costelinha dourada com legumes assados



Eu adoro carne, adoro comer carne e adoro cozinhar carne. Habituei-me a comer bem como já sabem, mão cozinheiras me guiaram, e ainda guiam, no mundo da gastronomia, de uma forma muito tradicional. caseira, apetitosa. Um carne que adoro é porco, costelinha de porco, mais precisamente, é  meu corte favorito desta carne, pela forma gulosa como pode ser cozinhada e ao comer, aquela carne tenra a separar-se do osso provoca-me uma felicidade imensa.
Conhecemos um restaurante desde sempre, onde eu ía imenso com o meu pai e irmãs e passei a ir com o marido e amigos quando há ocasiões especiais (sim, porque eu não como em restaurantes a não ser por uma ocasião especial.) que servem a melhor costelinha assada de sempre (até eu começar a fazer, agora a minha é a favorita) pela forma como fica tenra, saborosa e suculenta, viciante e de lambuzar todos os dedos.
Para mim é um favorito e faço-o temperando primeira a carne, com sal, pimenta, tomilho, alho, louro, pimentão doce, azeite e vinho branco. Coloco depois num tabuleiro de forno, e vai cerca de 95min ao forno, sempre a virar a carne e salpicar com um pouco de água quando começa a agarrar no fundo. Depois desse tempo, tiro a carne e pincelo com um pouco de mel, voltando ao forno por mais 15/20 minutos. A cor ideal é esta, assim escura e brilhante, e no prato quando puxamos um pouco vem o pedaço todo bem suculento, uma delicia.
O acompanhamento costuma variar, aqui cortei para um tabuleiro cenouras, batata doce e courgete, temperei com sal e pimenta, azeite em cima e forno cerca de uma hora.
Perfeita para um sábado à noite.   

quarta-feira, junho 15, 2016

Bife de atum com puré de grão de bico e vinagrete de cebola roxa


Este prato é uma invenção minha, uma reinterpretação de uma das coisas que melhor me sabe comer quando faço um jantar mais à pressa. Fico deliciada com um prato de batata cozida, grão de bico, ovo cozido, cebola e atum, regado com um bom azeite. Fácil, barato, super rápido e nostálgico, por fazer lembrar os almoços com a avó de há muitos anos atrás.
Queria portanto aprimorar este prato e decidi fazer esta obra de arte.
Para o puré de grão de bico cozi duas batatas em água e esmaguei depois com um garfo. Num tacho à parte refoguei cebola e alho em azeite e juntei de seguida uma lata de grão de bico cozido. Temperei com uma pitada de sal, pimenta e noz moscada e deixei envolver uns minutos, antes de juntar as batatas esmagadas. Acrescentei um pouco de natas e passei com a varinha até ter a textura que eu queria.
O bife de atum, cortei ao cubos, temperei com sumo de limão, uma pitada de sal e pimenta e grelhei num fio de azeite, por 5 segundos de cada lado. Retirei e "mergulhei" os cubos no prato de sementes de sésamo e linhaça. À parte tinha ja cortado meia cebola roxa aos pedaços bem pequenos, misturada com salsa também picada, azeite, vinagre de cidra e uma pitada de açúcar, que ficou maravilhoso por cima da delícia que ficou a mistura do puré com o atum.
O empratamento é o que vêm na foto e o sabor, bem, o sabor, só mesmo experimentando.

sábado, junho 11, 2016

Peito de frango recheado


Como já vos disse, tenho o hábito de fazer um menu semanal, por duas razões, gosto de ter organizado o que vou cozinhar em cada dia, e porque na hora de fazer as compras é mais fácil levar uma lista e mais controlado também, pois evito comprar coisas desnecessárias. Quando ainda não tenho a lista completa ou me falta algo para algum dos dias e não me apetece pensar muito, levo sempre o mesmo, peito de frango. Com peitos de frango faz-se qualquer manjar dos deuses. E este prato foi um desses manjares.
Abri dois peitos de frango a meio, ao comprimento e temperei com sal, pimenta e limão. À parte cozi e salteei espinafres com alho e azeite, que usei então para rechear o frango, uni e fiz depois em cima 4 cortes na diagonal, que serviram para terminar o recheio. Em cada corte coloquei um pouco de molho de tomate caseiro, feito com tomates frescos, cebola, alho, azeite e mangericão, e um pouco de queijo ralado.
Levei ao forno regados com um fio azeite e umas nozes de manteiga, por cerca de 20/30 minutos e o resultado final foi este. Delicious.

Lulas estufadas com mostarda


As lulas eram até há uns tempos atrás, bichinho quase proibido cá em casa, pois eu tinha a errada ideia que o maridão as detestava e então nunca cozinhava. Desde que fiz as lulas recheadas, tenho levado na lista de compras, pois tem surgido ideias e receitas diferentes e mesmo deliciosas, que ajudaram a ultrapassar a ideia de que lulas, só estufadas com batatas ou em arroz de lulas, como fui habituada (e bem habituado porque adoro) desde que me conheço.
Esta receita é conhecida, e decidi experimentar pois tem tudo o que nos gostamos, cremosidade, sabor especial da mostarda e muito molho para cobrir as batatas cozidas que fiz para acompanhar, mas podia ser arroz branco, ou massa ou puré.
Primeiro tratei das lulas, limpei e cortei em pedaços
Num tacho levei ao lume azeite, a cebola e alho picado, uma folha de louro. Quando a cebola começou a ficar translúcida coloquei as lulas e temperei com sal e pimenta.
Refresquei com vinho e depois juntei uma lata de tomate pelado aos cubos.
Deixei cozinhar cerca de 30 minutos. Juntei entretanto duas colheres de sopa de mostarda, envolvi e deixar cozinhar mais uns minutos, no final juntei um pacote de natas, deixei o molho engrossar e servi como vêem na foto, por cima das batatas, salpicado com salsa. Diferente mas maravilhoso.

sexta-feira, junho 10, 2016

Cogumelos recheados


Os cogumelos tem um papel importante na minha vida, primeiro porque os adoro e depois porque o maridão os odeia e a luta diária para o tentar convencer a comer cogumelos dava um filme de comédia. Na noite que fiz estes cogumelos recheados, foi um pesadelo na vida dele, e um sonho na minha, de tão bons que ficaram. Mas pronto, foi uma vez sem próxima vez, valeu pela experiência. 
Andava há semanas para fazer estes cogumelos, mas adiava, adiava, até que no supermecado onde vou ao lado de casa, avistei um cesto com os cogumelos mais lindos, grandes, frescos e perfeitos e decidi trazer. Escrevi então no menu que quinta-feira era dia de cogumelos recheados (sim, eu faço menu semanal cá em casa), o que o deixou logo desconfiado. No dia e na hora de os comer, torceu o nariz, enquanto eu me deliciava com este petisco.
Lavei bem os cogumelos, retirei os talos e levei ao forno com sal, pimenta e azeite para pré cozedura.
Num tacho desfiz uma alheira, temperei com um pouco de tomilho, juntei um tomate aos cubos e um pouco de vinho branco, deixei cozinhar uns 8 minutos. À parte cozi espinafres em água com sal e depois de escorridos juntei ao preparado da alheira, envolvi bem e retirei do lume, para entretanto rechear os cogumelos, que cobri depois com queijo ralado e voltaram para o forno até gratinar. Acompanhei com arroz branco e para o maridão estrelei um ovo para suavizar a coisa. Combinação perfeita.

quinta-feira, junho 09, 2016

Frango fricassé


O meu acompanhamento favorito sempre foi puré, ao contrário das minhas irmãs que não gostam nada, eu sempre fui vidrada em puré, tanto que em miúda quase que obrigava a minha mãe a fazer para acompanhar quase tudo. Podia ser peixe ou carne, estufado, cozido ou frito, por mim comia tudo com puré. Ainda assim é. Obviamente que a consciência que acompanha a idade adulta, não me deixa continuar a comer puré a toda a hora mas se pudesse e não fizesse tão mal, eu comia.
Este prato então, cozinhá-lo com outro acompanhamento é matar a essencia da coisa.
Dos pratos favoritos de sempre, lembro-me de ficar maluca quando fiz fricassé a primeira vez, "isto é tão bom", é um repeat cá em casa.
Fácil de fazer? Óbvio.
Cebola muito bem picada a refogar em margarina, quando estiver translucida, junto o frango, que para este prato gosto particularmente de coxas, sem pele. Deixo o frango ficar dourado em todas as partes e rego com vinho branco, sal, pimenta e um pouco de água. Deixo cozinhar por cerca de 15/20 minutos até o frango estar macio, tiro do tacho e reservo.
Retiro duas colheres de sopa do molho e junto-lhe uma colher de farinha, misturo bem e volto a juntar ao molho do tacho para engrossar um pouco. À parte bato 3 gemas com sumo de um limão e coloco no tacho, envolvendo bem, de forma a cozinhar as gemas ligeiramente sem talhar. Volto a juntar o frango, envolvo bem e por fim salpico com bastante salsa picada.
Das melhores experiências de uma vida. Garanto.

Filetes de pescada com presunto e manteiga de ervas


O tempo de sol e calor está a chegar, tão bem que sabe, acordar de manhã para ir trabalhar e ter o sol a brilhar lá fora junto com aquele cheirinho no ar a Verão, correm melhor os dias. Os finais de tarde então, nem se fala, com o sol a pôr-se tardio, aquela cerveja fresquinha numa esplanada é uma maravilha.
Para terminar estes dias quentes em beleza, para mim tem de ser na cozinha. De avental posto e mão na massa.
Neste caso na batata. Foi com batata cozida que acompanhei este peixe maravilhoso e perfeito para os dias em que se fica a esplanar até mais tarde e se tem pouco tempo para deixar o jantar pronto a horas decentes.
Usei filetes de pescada, cortados a meio ao comprimento e temperei com sal, pimenta e sumo de limão. Coloquei uma fatia de presunto à medida em casa filete e depois enrolei e prendi com um palito.
Dispus os filetes enrolados num pirex, e à parte fiz o molho com que os cobri antes de irem ao forno.
Duas colheres de sopa de margarina, um de azeite, salsa e coentros frescos picados e oregãos secos. Misturei tudo, cobri o peixe e foi ao forno cerca de 15 minutos. Divinal.