Canelones de frango e ricotta

Passei uma semana sem cá vir e fiquei com saudades. Saudades de partilhar as minhas delicias e acumulei alguns pratos para vos mostrar.
Voltamos à comida de inspiração italiana. Este prato foi feito para uma data especial, quando fizemos um mês de casados. Adoramos canelones, adoramos frango, queijo e coisas gratinadas, por isso este ficou uma verdadeira delicia.
Para os canelones, usei massa fresca de lasanha e para o recheio cozinhei uma mistura bem cremosa.
Fiz um refogado com cebola, alho e azeite, à qual juntei uma cenoura raspada e um pouco de bacon partido bem pequeno, refresquei depois com um pouco de vinho branco, juntei 1 tomate maduro aos cubos e deixei refogar. Acrescentei de seguida o frango, que comprei em bifes e parti aos pedaços muito pequenos, juntei 2 colheres de sopa de polpa de tomate, temperei com sal, pimenta e tomilho e deixei cozinhar por 15 minutos. Depois do frango estar cozinhado, juntei uma embalagem de queijo ricotta, envolvi e acrescentei salsa picada.
Para fazer os canelones, recheei com o preparado placas de massa de fresca, uma a uma e enrolei para fazer o efeito pretendido.
Num tabuleiro de ir ao forno, forrei o fundo com um pouco do preparado e molho bechamel, por cima os canelones, que cobri no fim com mais bechamel e queijo mozarella ralado.
20 minutos no forno e um jantar de festejo mais que delicioso.

Rolinhos de perú com queijo e fiambre

O que me entusiasma na comida e na cozinha é o mundo sem fim de combinações e sabores que se pode criar. Abrir o frigorifico e imaginar o que se pode cozinhar com os ingredientes que se tem e pensar em juntar isto com aquilo para tornar uma refeição em algo delicioso e criativo. 

Este prato à vista não tem nada de criativo pois rolinhos de perú com queijo e fiambre há muito que é feito, mas o que fiz de novo foi juntar pequenos pormenores que fizerem deste simples prato, um dos jantares mais deliciosos que cozinhei nos últimos tempos.  

Primeiro fiz os rolos com os bifes de perú temperados com sal e pimenta, juntando uma fatia de queijo e outra de fiambre e enrolei prendendo com dois palitos.

Num tacho com água e sal cozi a massa até estar al dente. Mas ficaria bom aqui, arroz ou batata cozida ou frita ou puré.

Para outro tacho piquei cebola, alho e refoguei com azeite. Juntei depois pimento verde cortado bem pequeno, tomate fresco aos cubos e peperonni também bem picado, o que deu uma sabor diferente e maravilhoso ao estufado. Refresquei com um pouco de vinho branco, uma pitada de sal e um pouco de piri-piri e deixei refogar.

Juntei de seguida os rolos até alourarem de todos os lados e cobri de seguida com um pouco de polpa de tomate em cada rolo. Tapei e deixei cozinhar por cerca de 20 minutos. Terminei com natas ligeiras para engroçar um pouco o molho e servi bem quente com o queijo derretido a querer escapar. Uma maravilha. 

Frango provençal

Frango no forno deve um dos pratos que mais vezes comi em toda a vida, de variadas formas, cozinhado por diferentes pessoas. É um prato universal, que calha sempre bem e nunca desilude.

Lembro-me de uma altura da minha infância em que o almoço de domingo era sempre frango assado, aquele, o especial frango assado da mãe. Assado muito simples com sabor a alho e limão, uma delicia. Hoje em dia ainda nos lembramos de vez em quando de chatear a mãe para fazer "O" frango assado para o almoço de domingo, que é o dia em que a família se encontra. E continuamos a lambuzar-nos todos tal e qual como em crianças. 

Em minha casa também é um prato que faço imensas vezes, mas tento, de vez em quando, mudar um pouco os ingredientes ou temperos. Encontrei esta receita e decidi experimentar porque adoro ervas de provença.

Coloquei o frango num tabuleiro de forno e temperei com sumo de limão, sal, pimenta, dentes de alho esmagados e as ervas da Provença. Reguei depois com azeite e vinho branco e coloquei à volta batatas cortadas em gomos e cebola e cortada às meias luas à volta do frango.

Levei ao forno pré-aquecido a 200ºC durante cerca de 30 minutos.

Diferente mas igualmente maravilhoso. 

Linguini nero com camarão

Este prato é conhecido e arrojado. Este foi feito em casa da minha mãe, numa noite em que o maridão foi trabalhar fora, pois em casa é proibida esta massa, uma vez que ele não é fã.  At all.
A minha mãe pediu-me para cozinhar este prato pois já tinha ouvido falar que era muito bom mas também ainda não se tinha arriscado a experimentar.
É de facto, muito bom, fácil e rápido.
A massa coloquei a cozer em água e sal até está al dente.
Reguei uma caçarola com azeite, alho picado e malagueta e deixar refogar. Juntei de seguida miolo de camarão do maior, mas fica melhor até de for camarão fresco ou congelado descascado. Deixei que ganhassem cor e juntei sumo de limão, um pouco de vinho branco, coentros e deixei evaporar o vinho antes de juntar delicias de lagosta fatiadas. Salteei e no fim juntei a massa e envolvi. Nada mais simples, ideal para um jantar durante a semana.

Barriga de porco com migas de tomate

 Esta forma de cozinhar a carne sempre esteve nos meus planos, mesmo quando cozinhava pouco ou ainda não tinha a certeza que cozinhar era uma das coisas que mais gosto me dava.
A minha mãe fazia de vez em quando, carne de porco assada no forno, mas nunca este corte, nunca com a ideia de cozinhar com a pele para que esta ficasse estaladiça. Em restaurantes comi uma ou outra vez mas também nunca achei nada de outro mundo.
Ao acompanhar o masterchef, principalmente o Austrália que é o meu favorito, por diversas vezes eram feitos pratos com a carne de porco no forno com pele crocante, e ficava a salivar para a televisão de tão bom aspecto que tinha sempre.

Para este prato fiz primeiro uma pasta numa tigela com banha, uma folha de louro, alhos, pimenta preta e sal grosso. Temperei a barriga de porco com sal grosso, e de seguida barrei com a pasta dos dois lados. Temperei com mais um pouco de pimenta preta e vinho branco, e foi ao forno com a pele para cima, durante 3h a 160 graus. A meio do tempo de cozedura, virei a carne e coloquei cenouras cortadas no sentido de comprimento também a assar junto com a carne. Como podem ver virei a carne um pouco depois do tempo e quase queimou, mas estava deliciosa e crocante na mesma, já sei que erro não cometer da próxima vez.

Para as migas de tomate, coloquei num tacho, azeite e alho bem picado. Adicionei louro, uma embalagem de tomate pelado, e sal, e deixei refogar um pouco. Juntei de seguida pão que deixei de molho durante umas horas, bem escorrido e retirei a folha de louro. Quando as migas começaram a formar uma bola e a descolarem do tacho adicionei coentros picados e retirei do lume.

Fica um prato bonito, colorido e muito, mas muito apetitoso. 

Filetes de robalo com puré de couve flor

Este prato é um dos que mais gosto me deu fazer e foi seguido por uma receita de um conceituado Chef português, Henrique Sá Pessoa. Daquilo que cozinho nem tudo é invenção, aliás, a maior parte não é, são pratos convencionais, tradicionais, conhecidos em casa de qualquer família portuguesa e sigo também muitas receitas, inspiro-me em muitos sites e em muitos chefs. Esta receita é uma dessas inspirações.

Para o puré de couve flor, coloquei num tacho azeite e manteiga, junte cebola picada e deixei alourar um pouco. Coloquei a couve-flor partida em pedaços, cubri com leite e tempere com uma pitada de sal. Deixei cozinhar cerca de 10 minutos.

Depois de cozida, passei a couve-flor com uma varinha até ter uma textura cremosa.

Cortei presunto fino às triras e pepinos de conserva às rodelas pequenas.

De seguida fritei os filetes de robalo em azeite, cerca de 1 minuto de cada lado.

Juntei um pouco de manteiga e fui regando o filete e juntei o presunto e os pepinos. Adicionei um pouco de sumo de limão e de salsa picada.

Cortei uns tomates cereja para dar frescura ao prato. 

Diferente mas delicioso.

Frango à brás

 

À brás. O mais tradicional que se cozinha à brás é o bacalhau, mas pessoalmente faço qualquer coisa à brás e "desenrasca" muita vez o jantar. 

Este é frango e estava divinal. 

Fácil. Óbvio.

Cortei em pedaços bem pequenos, peito de frango, chouriço e pimento vermelho e reservei. 

Num tacho, coloquei a dourar em azeite, cebola às meias luas e alho. Assim que a cebola ficou translucida, juntei o pimento e o chouriço e deixei refogar um pouco antes de juntar o frango. Temperei com um pitada de sal e deixei fritar até estar cozinhado. Juntei então um pacote de batata à palha (o ideal seria batata cortada bem fina e pré frita) e de seguida juntei 5 ovos batidos com um pouco de sal e pimenta.  Envolvi bem sem deixar os ovos muito secos, o suficiente para os cozinhar e polvilhei com salsa picada. 

Um dos meus "à brás"favoritos.

Crocantes de alheira e espinafres

Coisas faceis e praticas e rápidas de se fazer também me enchem as medidas. Como este jantar rapidíssimo e delicioso.
Para os crocantes, usei massa filo, quatro folhas, uma em cima da outra untadas com manteiga derretida e para o recheio, estalei alho com azeite e juntei uma alheira, temperada com um pouco de tomilho e juntei espinafres previamente cozidos e escorridos, misturei e deixei arrefecer.
Depois de cortar a massa filo em quatro quadrados iguais, recheei cada um com um pouco do preparado e por cima um pedaço de queijo mozarela fresca, fechei em forma de rebuçado e forno, até ficarem dourados.
Para acompanhar fiz uma salada que adoramos, salada caprese. Tomate, mozarela fresca e mangericão, temperado com sal, azeite e vinagre balsâmico.
Refeição fresca e fofa. 

Sopa de peixe

 No mundo das sopas, existem umas que adoro, outras que assim, assim e outras que dispenso, a sopa de peixe está no grupo das que eu adoro.
Sempre comi sopa de peixe e a favorita sempre foi (óbvio) a do meu pai. Qualquer prato que me tenha marcado, qualquer um que hoje seja um dos favoritos, foi-me mostrado originalmente pelo meu pai, e por serem todos tão bons, fazem-me guardar memórias deliciosas.
Esta sopa faço-a bastantes vezes, o marido adora e é boa tanto para um dia de frio como de calor.
Para esta o peixe que usei foi, dois filetes de pescada, salmão, congro e delicias do mar só para a decoração. Cozi o peixe em água com sal e uma folha de louro, retirei pele e espinhas e reservei.
Fiz um refogado com bastante cebola, alho azeite e louro. Juntei depois tomate maduro e pimento vermelho. Um pouco de vinho branco, duas colheres de sopa de polpa de tomate, temperei com sal e piri-piri e deixei estufar para depois triturar tudo com a varinha. Juntei caldo de cozer o peixe até ter a textura desejada e deixei ferver. Juntei depois o peixe já desfiado, coentros picados e delicias do mar desfiadas. Acompanhei com fatias de pão torrado. Fishilicious. 

Croquetes de alheira

Já vos disse que adoro alheira, e quando descobri que podia fazer croquetes desta minha espécie de coisa favorita de sempre, fiquei em pulgas.
Esta receita faz entre 15 a 20 croquetes, dependendo do tamanho que os faça. Normalmente costumo fazer a mais porque dá sempre jeito ter alguns congelados, para aqueles dias à pressa que não se bem o que fazer para o jantar.
Comecei por aquecer azeite num tacho, com alho picado e cebola. Depois de estar translucida a cebola, juntei duas alheiras sem pele, e desfiz com um garfo, juntei um pouco de tomilho e reguei com duas colheres de sopa de vinho branco.
Juntei depois um tomate cortado aos cubos pequenos, sem pele e sem sementes, deixei cozinhar durante 8 minutos mais ou menos.
Adicionei depois duas colheres de sopa de farinha e uma gema de ovo. Mexer e deixar arrefecer um pouco antes de moldar os croquetes.
Depois é só moldar a gosto, eu prefiro fazer bolas, é mais simples e mais rápido que os croquetes habituais, passar por farinha, ovo e pão ralado. Para ficar uma cobertura bem consistente e ficarem ainda mais perfeitos ao fritar, repito o processo duas vezes.
Por fim é fritar e para acompanhar, fica bem desde arroz de legumes, de feijão, de brócolos ou apenas legumes como fiz aqui. Salteei em azeite e um pouco de alho, cenoura raspada e couve branca à juliana, previamente cozidas
Delicious.

Pão recheado

Cada vez mais se conhece receitas práticas e diferentes mais do estilo "tapas" e o pão recheado é um prato que é comum ver-se nesses menus deliciosos, onde ir petiscando aqui e ali fazem as delicias de um jantar a dois ou entre amigos.
Cá em casa, adoro fazer pão recheado e vou-vos mostrar de diferente tipos, começando por este.
Mais fácil, impossivel e rapidamente se tem um bom jantar para um dia cheio e com pouco tempo para se gastar na cozinha.
O herói é o pão, e para aqui foi preciso um estilo caseiro ao qual retirei a parte de cima com uma faca e depois retirei o miolo, que cortei e usei para comer depois a acompanhar o recheio.
Untei o interior com manteiga (com maionese fica igualmente bom) e "forrei" com fatias de presunto, depois fatias de queijo e por fim tomates cereja as rodelas. Temperei com um pouco de sal e criei espaço para colocar dois ovos que temperei com um pouco de sal e pimenta antes de levar ao forno, que pré-aqueci a 200º e baixei para 190º quando pus o pão.
Deixei mais ou menos 15 minutos, a intenção é o queijo derreter e cozer as claras dos ovos, deixando a gema como que escalfada. Quando retirei salpiquei com salsa e acompanhei com o resto do pão que esteve também no forno para formar uma espécie de tostas. Divinal.

Risoto de bacon e cogumelos

A primeira vez que comi risoto foi num restaurante italiano no Porto e fiquei deliciada com o sabor, simplicidade e a cremosidade daquele que parecia ser apenas um prato de arroz.
Demorei algum tempo até me aventurar a cozinhar este prato, e principalmente depois de no meu programa de eleição, o masterchef Austrália, ser intitulado de "dish of the death".
Experimentei fazer, depois de ter pesquisado uma receita que me parecesse praticável e fiquei fã. Não é nada dificil de fazer, mas também não é fácil de sair perfeito, o truque está na paciência.
Para fazer este, cortei cogumelos frescos e bacon em pedaços pequenos, reservei.
Num tacho com uma noz de manteiga e azeite, salteei cebola e alho, e à parte fervi em água um caldo de galinha.
Juntei ao refogado os cogumelos e o bacon e deixei alourar, juntando depois um pouco de vinho branco e depois de evaporar por 2 minutos, juntei o arroz arbóreo. A partir daqui foi só juntar uma concha do caldo, de cada vez, e de cada vez deixar o arroz absorver, repetir o processo durante mais ou menos 15 minutos.
À parte pus numa sertã apenas um pouco do bacon até ficar estaladiço.
Quando o risoto está, finalmente, cozido (não pode ficar empapado mas também não se pode sentir os grãos duros) juntei um noz de manteiga e queijo parmesão ralado. Envolvi e coloquei por cima o bacon estaliço.
De comer e chorar por mais, quase literalmente.

Espaguete à puttanesca

 

 Massas. Eu e as massas. O esposo e as massas. As massas e nós os dois. Juntos. Devoradores de massas. 

Do mais criativo que pode ser, às combinações prováveis e menos prováveis, com massa e três ou quatros ingredientes se faz a festa. 

Esta festa foi feita e bem feita. Junta todos os ingredientes que gosto, numa combinação mediterrânica  maravilhosa.

E fácil. Sempre.

Massa esparguete cozida al dente. 

Num tacho juntei, cebola, alho e azeite, deixei refogar. Adicionei três anchovas (tem um sabor forte, há quem prefira menos e quem prefira mais), alcaparras também a gosto, e como estes dois ingredientes são por si, já salgados, não juntei sal nenhum, apenas uma pitada de pimenta. Refresquei com vinho branco, juntei depois azeitonas às rodelas, uma lata de atum natural e tomates cereja às metades. Deixei saltear um pouco, juntei uma colher de sopa de polpa de tomate e uma concha de água de cozer a massa. Juntei depois a massa escorrida, misturei bem e juntei no fim salsa picada. 

É tãaaaaaaao bom.    

Salmão com puré de brócolos

 

Peixe é algo que tento cozinhar sempre que posso e gosto de variar no tipo de peixe e no tipo de prato.

Salmão é um peixe que gostamos muito cá em casa, é prático, saudável e delicioso. Versátil também, pois pode ser cozinhado de variadas formas e é portanto, um dos que mais comemos.

Este prato foi uma experiência agradável e já repeti mais que uma vez.  

Cozi duas batatas grandes e reduzi a puré. Cozi os brócolos, esmaguei-os com um garfo e adicionei ao puré de batata, juntamente com uma colher de sopa de azeite, pimenta, sal e noz moscada, envolvi e passei com varinha para ficar bem cremoso.

Refoguei cebola e alho picado em azeite, adicionei tomate cortado aos cubos e deixei estufar cerca de 5 minutos. Refresquei com um pouco de vinho branco, adicionei vinagre balsâmico e mangericão cortado às tiras e rectifiquei os temperos. 

Temperei dois lombos de salmão com sal, e corei dos dois lados numa frigideira com um pouco de azeite. 

Empratei depois desta forma, o puré com o salmão por cima e reguei com o refogado de tomate. 

Perfeita combinação e muito, muito saboroso.

Lasanha de ricota e espinafres

Prato favorito de sempre. Lasanha. Lasanha de carne, de frango, de bacalhau, de alheira, de marisco, e desta.
Lasanha foi dos primeiros pratos que fiz e que sempre me saiu lindamente, pode talvez ser o prato que todos os meus familiares e amigos identificam como o prato favorito que já cozinhei para eles.
Relativamente à massa, pode ser feita muito fácil, apenas com 1 ovo por cada 100 gramas de farinha e uma pitada de sal, amassar, deixar repousar, esticar e cortar a gosto, mas confesso que para lasanha costumo comprar as placas de massa fresca que já existe em todos os supermercados.
O recheio desta fiz com um refogado de azeite, cebola e alho, ao qual juntei espinafres previamente cozidos e escorridos e uma embalagem de queijo ricota. Temperei com sal e pimenta e já está. Mais simples impossivel.
Faço depois camadas de recheio, massa e molho bechamel que gosto também de fazer em casa. Manteiga, farinha e leite fazem esta delicia num estante, ao qual gosto de juntar uma pitada de nós moscada, um pouco de sal e pimenta.
Termino com massa, bechamel e queijo mozarella ralado.
Forno até estar dourado e fica uma perfeita delicia.

Salada de salmão fumado

 

Este prato leva-me ao assunto "comida saudável".
Adoro comer saudável, como imensas vezes coisas mais saudáveis, mas cozinha-las, não me perguntem porquê, não me entusiasma como eu gostaria. O que me dá mais gosto cozinhar é comida mais substancial, gordices como lhe chamo. Gratinados, estufados, assados, salteados, coisas com molhos, queijos e natas. Uma gordice imensa.
Mas de vez quando, como é obvio sabe-me bem fazer uma salada, bem fresca, principalmente em dias como os que tem estado, mais quentes, que pedem realmente coisas mais leves.
Esta salada faço-a imensas vezes. Fácil, fácil.
Alface, cebola, tomate cereja, salmão fumado, temperado com sumo de limão e pimenta, massa aspiral cozida, queijo fresco e ovo cozido. Tudo regado com um vinagrete que faço com azeite, um pouco de maionese, um pouco de mostarda, sal e pimenta a gosto.
Fresca, leve e fácil. 

Gambas com laranja

 

As memórias que tenho de criança que mais me fazem sorrir, são quase todas relacionadas com comida e uma pela qual tenho tanto apresso é a de comer camarão com os meus pais e irmãs, às tantas da noite depois do meu pai chegar do restaurante. 

Ele chegava, punha a mesa, preparava o camarão (que às vezes substituía por navalheiras ou sapateira ou camarão da costa) e ia ao nosso quarto chamar-nos, às vezes até nos tirava da cama, para nos juntarmos a ele e à minha mãe na mesa, a comer marisco, conversar, rir , contar como tinha sido o nosso dia, sempre a lambuzar os dedos. Eram momentos preciosos e deliciosos também. 

Adoro camarão e o esposo então nem se fala, e quando estou de folga , que é ao domingo e segunda, gosto de fazer uma coisa especial mas descontraída para jantarmos enquanto vemos um filme ou futebol. Estas gambas estavam em promoção e aproveitei então para as comprar maiores que o habitual.

Neste tacho baixinho coloquei bastante azeite, 3 dentes de alho bem picado e duas malaguetas também cortadas pequenas, deixei estalar o alho e pus as gambas. Deixei saltear um pouco, cobri com um calice de whisky e flamejei. Espremi sumo de meia laranja, e cobri de coentros picados, antes de tapar para cozinhar, durante 3 minutos. 

Torrei fatias de pão com manteiga, a acompanhar umas cervejas fresquinhas e foi, tal como adoramos, um lambuzar de dedos dos diabos. 

 

Pizza!!!

Quando era criança, não me recordo a idade, sofri um pequeno trauma relacionado com pizza! Lembro-me como se fosse hoje, que a minha irmã mais velha andava toda contente pela casa, orgulhosa da sua masterpiece, a pizza que tinha no forno. Na hora de comer só sei que gostei muito e talvez por ter gostado muito, comi um pouco mais do que devia e acabei por me sentir mal depois do jantar. Passei a noite muuuuito mal do estômago e foi esse episódio que me fez a partir desse dia, odiar pizza, sentir-me mal disposta só de sentir o cheiro. Felizmente para mim, uns anos depois, resolvi tentar ultrapassar o desgosto e aventurar-me no mundo pizzeiro desta vida e passei a adorá-la, again.
Traz-me essa história a esta pizza maravilhosa que vos mostro. Esta é uma das muitas que tenho feito, acho que estou viciada em fazer pizza, só me falta mesmo fazer a massa, que esta é massa de padaria.
O recheio é que me enche a alma, e tão criativa que posso ser. Esta levou, molho de tomate caseiro, feito com tomates frescos muito maduros, azeite e cebola, vinho, oregãos e tomilho, tudo triturado e barrado na massa (costumo fazer este molho em quantidade e guardo em frascos, dá imenso jeito) depois tomates cerejas às rodelas, mozzarela fresca também às rodelas, presunto, rúcula e ainda mozzarella ralado. Forno 15 minutos e prazer máximo durante mais 15. (ou menos)
Qual pizza-hut qual quê?!

À bulhão de pato

Sábado à noite pede comida, bebida, familia, amigos, diversão. Fica a dica.
A minha diversão é na cozinha, e uma pequena delicia que adoro fazer quando tenho pessoas cá em casa (ou quando somos só nós dois) é umas frescas, aromáticas, saborosas e viciantes amêijoas à bulhão de pato.
Mostro-vos as minhas e a forma fácil fácil como as cozinho.
Normalmente compro congeladas, estas são das vietnamitas, se bem que as melhores são as mais escuras, são mais recheadas. Mas estas bem feitas dão um igualmente bom petisco.
Coloca-as sempre em água fria abundante para irem abrindo e lavo-as bem depois para retirar a areia.
Num tacho grande fervo bastante azeite e alho picado e um pouco de coentros grosseiros sem picar. As amêijoas entram, seguidas de uma pitada de sal, pimenta e refrescadas com vinho branco (há quem prefira cerveja). Mexo, salteio por uns 5/6 minutos com o tacho tapado e no fim espremo sumo de 1 limão e bastantes coentros picados.
Fatias de pão velho torradas ou no forno, barradas com manteiga ou azeite e alho et voilá! É até não haver uma gota de molho na travessa.

Sexta-feira Bolonhesa

Massa à bolonhesa deve ser um dos pratos que mais vezes comi na minha vida, há algo de reconfortante e guloso neste prato, que tanto o adoro comer como o adoro cozinhar.
Massa esparguete cozida al dente, que depois tenho o hábito de saltear com um pouco de manteiga e com um dente de alho espetado num garfo, mexo a massa, que enquanto se solta e dança na manteiga, absorve o sabor subtil do alho. 
A carne gosto de a cozinhar simples, depois de deixar estalar cebola e alho picado em azeite, junto bacon aos cubos pequenos, (às vezes chouriço, ou pimentos, ou cogumelos) e refresco com o um pouco de vinho branco. Depois de evaporar coloco a carne e deixo fritar até estar soltinha. Junto depois tomate fresco aos cubos, um pouco de polpa de tomate, sal, pimenta, oregãos e mangericão. Deixo cozinhar e acrescento água se secar demais o molho, que é tão precioso para depois cobrir a massa e deixar-se polvilhar com queijo parmesão ralado.
Uma fácil delicia, perfeita para o jantar de sexta-feira.

Bom fim de semana.